Como todos nós, o idoso também tenta demarcar muito bem o
seu território com a colocação de objetos pessoais como chinelo, livro, Bíblia,
fotos etc. Qualquer invasão desse território sem permissão também cria reações
de defesa
Pessoas ansiosas são mais propensas a um diálogo interno, o
que aumenta a ansiedade. Podemos encontrá-los em silêncio e, ao mesmo tempo,
dizendo coisas para si mesmo (exemplo: “Não posso suportar isso aqui” ou “Não
consigo suportar essa dor”). Solicitar ao paciente que fale em voz alta sobre
seus sentimentos e pensamentos ajudará o cuidador a entender o que está
atrapalhando seu descanso e relaxamento.
Qualquer mensagem que estimule a segurança do idoso, o
sentimento de controle e da esperança, que o coloque em um papel ativo e
positivo, e não no papel de vítima e incapaz, aumentará sua sensação de
bem-estar. Dialogue com o idoso sempre que houver disponibilidade e
oportunidade, independentemente de sua condição física ou estado emocional.
Solicite e estimule o idoso para que fale sobre si, pedindo sua opinião,
fazendo-o participar de certa forma da rotina da casa.
Geralmente encontraremos expressões de baixa auto-estima,
sentimentos de impotência e descrédito da vida (exemplo: “não posso fazer nada
por mim”). Assim, solicite ao idoso que identifique o que ele pode fazer por
si, por mais simples que seja (exemplo: levantar seu próprio corpo, virar de um
lado para outro, mostrar um sorriso para você), afirmando o quanto isso nos faz
bem e tem valor.
O idoso com demência tem dificuldade para interpretar o que
está sentindo e, portanto, para comunicar tal fato. É importante que o cuidador
esteja atento para identificar situações como sede, fome, frio, calor, dor etc.
No caso do idoso com demência: evite falar muito e rápido;
dê ordens simples e faça perguntas cujas respostas sejam “sim” ou “não”. Ao
entardecer, prefira atividades calmas e relaxantes. Evite situações de conflito
e mude o foco do assunto quando uma situação como essa ocorrer.
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